Hepatite C

HEPATITE C

A hepatite C é uma inflamação do fígado causada pela infecção do vírus tipo RNA,pertencente a familia Flaviviridae a mesma da dengue e febre amarela.

É transmitido através do contato com sangue contaminado.

SINTOMAS:

A hepatite é uma doença crônica e lenta, sendo que a maioria (90%) é assintomática ou apresenta sintomas inespecíficos, como letargia, dores musculares, cansaço, náuseas.

Assim o diagnóstico só costuma ser realizado através de exames de sangue, (doação e exame de rotina).

TRANSMISSÃO:

Transmissão da hepatite C é pelo contato com sangue contaminado. O vírus chega a sobreviver de 16 horas a 4 dias em ambiente externo.

Uso de drogas injetávies

Transfusão sanguínea antes de 1992

Acidentes com agulhas

Transmissão perianal

Menos comum estão o piercing, tatuagens e transmissão sexual.

DIAGNÓSTICO:

1- O principal método diagnóstico para hepatite C é a sorologia anti-HCV (Elisa III) tendo sensibilidade especiífica superior a 95%.

2- PCR qualitativo é o mais sensivel (detecta até quantidades mínimas, como 50 cópias/ml.

3- PCR quantitativo é o menos sensivel (apenas acima de 1.000 cópias/ml), mas informa uma estimativa da quantidade de vírus circulante.

4- A genotipagem avalia qual o tipo de vírus. O Genoma do vírus hepatite C apresenta significativa variabilidade na estrutura primária do seu RNA e pode, de acordo com a sua sequência, ser agrupado em pelo menos 6 principais genótipos.

Denominados de 1 a 6, cada um deles pode ainda ser subdivididos em vários subtipos.

1ª 1b 2ªb etc…

Prevalência 1b—————–45,6%

3a—————–32,5%

1a—————–15,8%

outros———-6,1%

O genótipo 1 tem o pior prognóstico de resposta terapêutica.

O principal fator que leva à grande importância da hepatite C é a sua alta cronicidade. Apenas 15 a 30% das pessoas infectadas curam espontaneamente.

70  a 85% ficam com hepatite crônica. Com a replicação viral o dano hepático é a fibrose (após 10 anos em média) e 20 a 30% dos portadores da hepatite C crônica desenvolvem cirrose após 10 a 20 anos de infecção.

TTO:

1- Ribavirina

2- Interferon

3- Ozônio terapia

1- Medicamentos que agravam a lesão hepática e devem ser evitados:

Quinidina,macrolideos,claritromicina,cemetidine,propafenona,eritromicina,antifúngico.nenfazodone, metil, poda,minoxidil,salicilatos,oxazepan,paracetamol,sulfas,cetoconazol,nitrofurantoína,amiodarona, anticoncepcionais,cabamazepina,metrotexate etc.

Sempre ler a bula do medicamento para avaliar a contra indicação em lesão hepática.

Evita alguns fitoterápicos como: babosa, cascara sagrada, cofrei, sene.

2- Alimentos não recomendados:

Excesso de carne vermelha, pela alta concentração do ferro;

quanto as proteínas; 1g por quilo de peso ao dia.

Alimentos enriquecidos de ferro, panela de ferro.

Restrição ao sal, cafeína, refrigerantes, alimentos refinados, frituras, enlatados, alimentos prontos, chocolate, linguiça, salsicha, presunto, patês, bacon, mortadela, enlatados ,queijos, carnes, defumados, molho de soja, mariscos e frutos do mar crus, maionese, catchup.

Tto alimentos recomendados:

Abacaxi, acelga, alcachofra, alcaçuz, alecrim, alfafa, alho, boldo do Chile, castanha do Pará, cebola, chicória, aspargo, alface, banana, maça, manga, pêssegos, nabo, aveia, limão, cenoura, ameixa, batata, uva, pêra, morango, arroz integral, feijão, milho, lentilha, endívia, gergelim, grão de bico, anchovas, acerola, agrião, mel, curcuma, kiwi, arabanete, cogumelos, ovos cozidos e poches.

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