Metais Tóxicos

ALUMÍNIO:

Sintomatologia

O alumínio ingerido com água e alimentos atinge 3 a 10 mg por dia. Acumula-se no corpo e, quando em excesso, causa sintomas semelhantes aos da doença de Alzheimer e osteoporose. Surgem raquitismo, alterações gastrintestinais e cólicas, metabolismo do cálcio reduzido, dores nos ossos, nervosismo acentuado, anemia, cefaléia, funções hepática e renal reduzidas, esquecimento, perturbações da palavra, amolecimento ósseo e músculos fracos e doloridos.

As pesquisas sugerem que a deficiência crônica de cálcio pode alterar a maneira como o corpo usa os minerais. A perda da massa óssea e o aumento da absorção intestinal do alumínio e sílica combina-se para formar o composto que se acumula no córtex cerebral prejudicando os impulsos nervosos para o cérebro e para fora dele.

O acúmulo de alumínio no cérebro tem sido responsabilizado por crises convulsivas e redução da capacidade mental. Em autópsias de pacientes portadores da doença de Alzheimer encontram-se concentrações quatro  vezes maiores de alumínio nas células nervosas do que o habitual.

Fontes de Poluição:

Utensílios de cozinha, papel-alumínio, antiácidos, ingredientes usados em padaria, água tratada e canalizada, aspirina com antiácido, antitranspirantes, desodorantes, cerveja em lata de alumínio, leite em caixa forrada com papel alumínio, farinhas alvejadas, sal de cozinha, cigarro, creme tártaro, sais de alumínio, alimentos enlatados, queijo parmesão e fundido para cheeseburger.

CHUMBO:

Sintomatologia

O chumbo é um tóxico que se acumula nos ossos, cérebro, glândulas e cabelo e pode lesar os rins, fígado, coração e sistema nervoso. Calcula-se ser grande número de  pessoas com altos níveis de chumbo no corpo. Gestantes com taxas elevadas dão nascimento a bebes com taxas igualmente elevadas. Crianças pequenas expostas a níveis baixos de chumbo podem apresentar desenvolvimento intelectual prejudicado e problemas de comportamento. Tais níveis discretos de chumbo podem atingir consequências para toda a vida, como problemas severos de leitura, coordenação motora pobre e reflexos reduzidos. A hiperatividade de crianças tem sido ligada a altos níveis de chumbo. Da mesma forma, os problemas de comportamento e crescimento retardado.

Os níveis de chumbo são significativamente mais elevados em crianças que morrem com síndrome de morte infantil súbita (SIDS).

O envenenamento  por chumbo ocasiona cólicas gastrintestinais severas, as gengivas adquirem coloração azulada e  surge fraqueza muscular. Em casos avançados, poderá ocorrer paralisia de extremidades, cegueira, perturbações mentais e mesmo insanidade. O envenenamento crônico causa impotência, alterações da reprodução, infertilidade e anemia.

Fontes de Poluição

A água é importante fonte de envenenamento de chumbo. Canos de chumbo ou de cobre ou ligas metálicas com soldas a base de chumbo liberam na água quantidades significativas do metal. Nos Estados Unidos, por isso, foi banido em 1986 o chumbo nas ligas usadas para soldar. Da mesma forma, alimentos em latas seladas com solda de chumbo constituem perigo. O chumbo da solda contamina os alimentos, especialmente se forem ácidos. Assim frutas e suco de tomates enlatados podem contribuir para a contaminação pelo chumbo. Conservadas por alguns dias no refrigerador, as latas abertas apresentarão níveis perigosos do metal nos alimentos devido à oxidação. Igualmente perigosas são as tintas de chumbo utilizadas em móveis, como berços, e cerâmica. Muitas crianças e famílias inteiras têm se intoxicado por essas fontes. Tinturas de cabelo contêm chumbo, muitas vezes, o qual é absorvido pelo couro cabeludo. Para todas as fontes de poluição citadas cabe uma legislação preventiva enérgica e atuante. Nesse sentido é de grande importância o tratamento de efluentes industriais líquidos e resíduos sólidos que contaminam as águas, o solo, os vegetais e os animais, atingindo finalmente o homem.

MERCÚRIO:

Sintomatologia

È o metal mais tóxico. Pode ocasionar sérios danos ao cérebro. È encontrado no solo, água, alimentos, mariscos, fungicidas e pesticidas.  Grãos e sementes tratados com metil-mercúrio podem contaminar alimentos. O mercúrio pode contaminar alimentos. É usado em muitos produtos como amálgama dos dentistas que contém cerca de 50% de mercúrio e que comprovadamente libera o tóxico pela mastigação e saliva com posterior fixação no cérebro. Pelo uso do mercúrio os gabinetes dentários oferecem perigo aos que nele trabalham.

Fontes de Poluição

Detergentes, cosméticos látex,laxantes contendo calomelano, alguns supositórios para hemorróidas, outros medicamentos como diuréticos mercuriais e mercúrio-cromo fazem parte da lista, assim como produtos para lustrar, conservantes de madeira,solventes, plásticos, tintas usadas em impressoras e tatuagem. O governo da Suécia proíbe o uso de mercúrio em amálgamas. O metal se fixa no centro da dor, no cérebro, e pode produzir insônia, tonturas, fadigas, fraqueza geral, depressão, perda de memória, reações alérgicas, asma brônquica, dermatites e perda de cabelo.Em doses elevadas o mercúrio pode interferir em atividades enzimáticas e causar paralisia e cegueira. Em crianças ocorrem, ainda, alterações de comportamento, depressão, irritabilidade e hiperatividade.Os pacientes referem-se a gosto metálico na boca. A candidiase pode estar associada à intoxicação.

CÁDMIO:

Sintomatologia

O cádmio se acumula no corpo e substitui o zinco, mineral essencial, no fígado e rins, especialmente em portadores de deficiência de zinco. Níveis elevados de cádmio causam hipertensão arterial, anemia, dores articulares, perda de cabelo, pele escamosa, perda de apetite e sensação alterada do olfato. Sobrevem enfraquecimento do sistema imunológico por redução da produção de células T. Surgem doenças renais, lesões de fígado, enfisema pulmonar, câncer e, de modo geral, redução de sobrevida.

Fontes de Poluição

Os fumantes apresentam alto nível de cádmio. A fumaça do cigarro que atinge os não fumantes pode contribuir para elevar os níveis de cádmio acima do habitual. O cádmio é usado em plástico e baterias de níquel-cádmio. Pode ser encontrado em efluentes gasosos de indústrias, fertilizantes, fungicidas, pesticidas no solo, em grãos como o arroz, café, chá, refrigerantes e água de beber.

NÍQUEL:

Sintomatologia

O níquel é um metal tóxico, alergênico e cancerígeno. Em quantidades muito reduzidas pode, contudo; ser útil  para certas funções como a estabilização do DNA e RNA. Pode auxiliar, também, a ativar certas enzimas como a tripsina, arginase e carboxilase. A deficiência de níquel pode afetar o metabolismo do ferro e do zinco. Em quantidades maiores pode causar dermatites pelo uso de brincos, manuseio de moedas ou objetos de níquel, alterações respiratórias como a asma brônquica e inibir enzimas do ciclo de  Krebs. Em doses ainda maiores pode contribuir para enfartes e, também, câncer por se fixar ao DNA e provocar mutações.

O níquel faz parte da liga de aço inox de panelas, as quais devem ser evitadas, em especial no cozimento de alimentos ácidos como tomate. Encontra-se níquel em gorduras e óleo hidrogenados (margarina), alimentos refinados e processados, na fumaça do cigarro, em fertilizantes de superfostato contaminando legumes. O níquel deve ser reduzido ao mínimo em ligas usadas em aparelhos dentários para evitar sua absorção. O ideal é bani-lo totalmente deste emprego.

ARSÊNICO:

Sintomatologia

O arsênico se acumula no cabelo, nas unhas, na pele, na glândula tiróide, nos ossos e no trato gastrintestinal. O arsênico pode causar mal estar, fraqueza muscular, vômitos, diarréia, dermatite e câncer de pele. Exposição de longo prazo pode afetar os sistemas nervoso e periférico, cardiovascular e hematopoiético.

Fontes de Poluição

Fontes comuns de arsênico são inseticidas (arsenato de cálcio e de chumbo), àgua de poço, poluição atmosférica, mariscos (arsenobetaína) e exposição industrial, particularmente na produção de componentes eletrônicos (arsenido de gallium).

TÁLIO:

Sintomatologia

O tálio é um elemento altamente tóxico que, como o chumbo e o mercúrio, se acumula em muitos tecidos do organismo. Os níveis no cabelo refletem a acumulação crônica de  tálio.Sintomas de excesso de tálio incluem: disturbios do sono, disfunções cardíacas, óticas, dermatológicas, do fígado, gastrintestinais e dos rins. Albuminúria e calvície são consistentes com excesso de tálio.

Fontes de Poluição

Fontes comuns de tálio são: alimentos (organismos marinhos acumulam tálio até 700 vezes), tabaco, àgua contaminada, componentes eletrônicos, cinzas em suspensão, poeira de cimento e alguns fertilizantes. O tálio é rápida e completamente absorvido quando ingerido, inalado ou colocado em contato com a pele.

TRATADO DE MEDICINA ORTOMOLECULAR E BIOQUÍMICA MÉDICA-Dr Efrain Olszewer 3ª edição.

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