Tireoideopatias: são o hipotireoidismo (ganho de peso) e o hipertireoidismo (perda de peso).

Diabetes: o nutrólogo irá te auxiliar em uma dieta e mudança no estilo de vida.

Tão importantes quanto as medicações para o diabetes, a dieta e a prática de atividade física são essenciais para um controle glicêmico adequado. A adoção de plano alimentar saudável é um aspecto fundamental no tratamento. Todavia a composição do plano alimentar para o paciente diabético vem sofrendo modificações importantes ao longo do tempo. A conduta nutricional para a prescrição do plano alimentar deve ser individualizada em cada fase da vida, tendo como bases o diagnóstico nutricional, a idade, os hábitos alimentares e socioculturais e a disponibilidade de alimentos.

A prioridade é integrar a orientação nutricional ao estilo de vida, devendo o nutrólogo criar um plano alimentar que se adapte à rotina diária do indivíduo, respeitando as escolhas alimentares, a prática de atividade física e as demais situações que envolvem seu dia a dia.

Um dos modelos de plano alimentar,  estimula-se o consumo de alimentos naturais com consequente redução de industrializados, o que se traduz em menor consumo lipídico, principalmente de ácidos graxos saturados e na forma trans, assim como reduz o teor de sódio da dieta, mas também incentiva maior consumo de alimentos de origem vegetal, o que inclui hortaliças, frutas, cereais pouco refinados e leguminosos, incrementando o consumo de fibras, vitaminas, minerais e substâncias antioxidantes.

Alzheimer: A Diretriz publicado pela George Washington University School of Medicine e pelo Physicians Committee for Responsible Medicine (PCRM) defende a diminuição do risco de se desenvolver Doença de Alzheimer pela alimentação nutrologicamente equilibrada:

A diretriz pode ser dividida em:

Evitar ao máximo gordura trás e gordura saturada.

A base da dieta deve ser constituída de vegetais, legumes (feijão, ervilha, lentilha), frutas e grãos integrais.

Vitamina E diária – fornecida por nozes, castanhas ou sementes.

Vitamina B 12 diária.

Evite tigelas e outros utensílios que possuam alumínio na sua composição.

Atividade Física aos menos 120 minutos por semana.

Insônia: um dos motivos que levam alguém a desenvolver esse distúrbio do sono são os maus hábitos alimentares, como comer antes de dormir, beber muito café, etc.

Ela é um dos fatores que dificultam o emagrecimento, pois causa um desequilíbrio na produção de grelina e leptina. A leptina é o hormônio que, após comermos ou no intervalo entre uma refeição e outra, sinaliza para o cérebro que estamos satisfeitos. Quando você não dorme bem à noite, existe a tendência de não sentir tanta saciedade durante o dia.

Quando você não descansa adequadamente, aumenta a produção de grelina, e temos a sensação de fome com maior frequência. Uma dieta alimentar pode combater a insônia.

Ansiedade e Depressão: o nutrólogo age de uma forma complementar no tratamento, identificando quais  nutrientes estão em falta no organismo de uma pessoa e como isso pode estar afetando sua saúde mental. Muitas vezes, a deficiência de vitaminas e minerais pode levar a sintomas de depressão e ansiedade. Por exemplo, a deficiência de vitamina D tem sido associada a um maior risco de depressão, enquanto a deficiência de ferro pode causar fadiga e falta de energia, sintomas que podem agravar a ansiedade.

Obesidade: é o excesso de gordura e possui várias causas, incluindo exagerada ingestão alimentar. É preocupante as projeções futuras, começando a ser um problema de saúde pública, já que a obesidade é uma doença que se desdobra em inúmeras outras. A melhor estratégia para evitar a obesidade, engloba a educação nutricional desde a primeira infância.

A medição de obesidade através do índice de massa corporal (IMC) está ultrapassada. Há outros métodos a serem aplicados, como a Antropometria (medida de dobras cutâneas) e circunferências.

Dessa forma, um nutrólogo pode classificar qual o tipo e a causa de obesidade que tem o paciente.  E assim, iniciar o tratamento que vai incluir mudança no estilo de vida, dieta e atividade física. Há a possibilidade da incorporação de medicamentos.

O foco do tratamento é fazer o paciente ganhar saúde (e consequentemente reduzir a quantidade de gordura).